janeiro 29, 2011

Et tu, Uterus? ~ #1 Diário da Monstruação

Morte às vadias que não sentem cólica. 

TPM pode ser muito bem uma merda hormonal, claro, claro. Mas isso não quer dizer que não tenha um feto de alien te rasgando de dentro pra fora e você queira matar o primeiro filho da puta que te aparecer na frente usando... Amarelo!

Quando você está nesses dias as regras humanas não se aplicam mais. Elas não servem para merda alguma. Hahaha, eu matei um cara? Foda-se! É bem assim, dá para pensar na TPM como um demônio. O demônio da Ira. Não digo que não há outros, há sim, mas esse é o primeiro. Tudo. TUDO te irrita. O chiar de uma estação de rádio, o choro de bebê, a sua mãe falando, seu chefe, professor, cachorro, não importa, cada barulhinho insistente te irrita. Eu sou escritora, então na maioria das vezes o meu português é correto, e acabei de ler o período 'saímos para fora' num capítulo de uma história de uma menina aí. A minha reação? NÃO DÁ PARA SAIR PRA DENTRO, NÉ, FILHA DA PUTA? 

Entendeu? Depende de cada pessoa. Eu me irrito com pessoas e seus português de merda. Outras se irritam com latidos, etc. Eu também estou ouvindo a estática daquela merda de rádio para bebês, sabe? Um fica no quarto com ele e outro fica em outro lugar, para o caso do demônio começar a chorar, você ouvir e ir exorcisar. Descobriu qual é? Essa merda mesmo, está aqui, no meu ouvido, porque a porra da minha mãe não pode comprar um merda de beijamim para essa merda de casa já que todas as tomadas são 'novas' e não têm encaixe pro plug quadrado, só para o pino. 

Para quem é loiro e ainda não percebeu o meu ótimo humor, estou mais psicopata que o normal, mais anti-social, mais boca suja, mais realista/sincera e vou falar toda a merda que eu pensar. Foda-se se alguém ficar tristinho, eu tô com cólica! ENTENDEU? EU ESTOU COM CÓLICA. CÓ-LI-CA. TEM ALGO ME RASGANDO. Homicídio está parecendo brincadeira de criança. 

Se cólica e a ira não bastassem, vem o calor. Aaah, o calor! Tudo grudento, você toma cinco banhos por dia e ainda se sente no inferno, nem toda a coragem do mundo te faz sair enquanto houver sol. Ficar na frente do ventilador não ajuda nada porque no momento em que você sair de lá, o inferno cai em cima de você como óleo fervendo. 

Ó Deus, ter útero hoje em dia é pedir para se foder.

Há meninas que dizem que chocolate ajuda, por isso elas compram aquelas barras de cinco kg e detonam em um dia. Ajuda o caralho, porra. Você vai ficar GORDA, SUA GORDA. Você já está inchada, vai ficar mais ainda caso se entupa. Ficar parada na tua cama é muito bom. Muito mesmo. Você pega o seu MP3, escolhe um CD legal e ouve por um tempo. Ou também leia um livro. É sempre bom você ter uma bolsa de água quente disponível, sabe, se não for verão, claro. 

Se for verão, você tá ferrada, porque a única coisa saudável a se fazer nesses dias infernais é ficar congelada numa banheira, que você não tem. 

Voltando, às 16:36

Eu segui meu próprio conselho. Estou uma polegada melhor, tomei uma salicina que meu padrastro trouxe da Itália. É um remédio similar à aspirina. Vou ali comer um pedaço de chocolate e morrer feliz. Ainda esperando meu buscofem chegar e elevar a bandeira branca dentro do meu útero. Sinceramente, estou sentindo que ele está em guerra comigo.

18:11

Meu buscofem ainda não chegou... Vou parir coelhos.

18:40

Chegou e já tomei. Agora vou me deliciar com um pedaço do meu chocolate com café super divo. Super divo... Isso é  coisa da Pat. Enfm, até mais, vadias. Vejo vocês no próximo post.

janeiro 23, 2011

Decepções Literárias, #2 NAN e Bloqueio

Monstros, monstros, onde vocês estão? 

Aparentemente, de acordo com a quantidade de comentários, os únicos posts desse blog que prestam são os que falam de literatura. Fazer o quê? É de interesse, faz sentido, afinal, diários não vendem, certo? Enfim, só por isso, vou piorar. Vou falar das decepções literárias. 

Sabe aqueles livros ou comunidade de livros que você vê por aí, e pensa "Uau, talvez gastar meu tempo lendo isso pode valer a pena!". É, eu sei que você faz isso, eu faço. Eu pego um livro por aí, acho a sinopse interessante, e se for publicado, não tiver traduzido no Brasil, eu pego o e-book. Se não for publicado, eu acho um jeito de arrumar o e-book assim mesmo, porque eu sou foda, né?

Aí eu leio, dependendo do livro, leva dois dias, ou uma semana, porque né. E no fim, eu geralmente fico "Eu gastei cinco dias da minha vida lendo essa porra?"

É decepcionante. Principalmente quando se trata de autores nacionais. Você está lá, invisível, acompanhando o progresso da coisa e no fim, vira merda. Principalmente nesses livros do orkut, sabe? Na comunidade, alguns poucos são gerados de plágios de mangás ou outros livros estrangeiros. Eu vou aconselhar alguém? Não, se vira, porra, você fez a merda, agora lide com ela. Eu vou dar exemplos? Não, se o autor de um desses 'plágios' ler esse post, que eu duvido, saberá que isso foi para ele. 

Não vou nem comentar sobre o plágio de tópicos. A Pat de Rubro tá sentindo na pele isso.

Mas os 'plagios' não são os únicos. Há a falta de criatividade e má escrita. Exemplo? Mandy Porto. Quem leu o prólog e/ou o livro Sussurros de uma garota apaixonada sabe do que eu estou falando. Eu não gosto da Meg Cabot e a maneira que ela escreve, mas plágio da Cabot? Mandy ur doing it right.

E tem também os que você lê porque tem criaturas que você  gosta e o gênero é legal, mas você simplesmente pára num ponto e empaca. Exemplo? The Burns. É, eu disse! E daí? Eu não sou a maior fã de The Burns, e estou pouco me lixando se é companheiro de editora, eu não sou paga para dizer doces. Não, nem sou paga, aliás. E também não sou sincera, eu falo a 'minha' realidade e, de vez em quando, a de outros. Acontece que, antes da autora de The Burns deletar o tópico de textos da comunidade do livro, eu li. Até certo ponto, claro, capítulo nove, se não me engano e empaquei lá. Não consegui sair, simplesmente parei lá. Claro que a história, de acordo com a autora, não estava revisada (Eu percebi isso, aliás) e não era a que ela mandaria para as editoras. 

Mas não gostei, não. Pode acontecer de pegar o livro publicado (Se eu comprar, claro)  conseguir ler e no final gostar. Pode acontecer, é tão provável quanto eu desenvolver câncer de pulmão ou laringe como conseqüencia do cigarro daqui a alguns anos. Claro, claro. Pode acontecer. 

E os autores internacionais? Livros que são publicados aqui e fazem o maior sucesso?  As minhas decepções? Cabot, Meyer, as Cast. L. J. Smith, a autor de Imortais da Intrínseca, a de Morganville Vampires, Vampire Kisses, Storm Lords, e uns outros que eu não me lembro agora.

Agora deixando os NAN e das decepções literárias de lado, eu gostaria de falar de algo que te aflingiu, ou irá um dia: Bloqueio. 

Bloqueio é quando você não conseque continuar. Você está parado num ponto da tua história e simplesmente olha para ela e fica "Como eu vou sair desse inferno?" É bem assim, quem teve, sabe a verdade que eu digo. Quem terá... Prepare-se, se fodeu. Dependendo do seu bloqueio, você pode ficar de dias a meses encarando o Word com cara de cu. 

Eu não digo que eu tenho bloqueio o tempo todo, acontece que eu sou preguiçosa e acabo deixando meus projetos de lado.

Mas de qualquer forma, antes de soltar a cadela nos comentários, lembre-se que eu tenho todo o direito a uma opnião, assim como você. 

Da sua diva e semeadora da discórdia.

janeiro 19, 2011

Visitas, Lançamento e Meia Noite

Ok, eu sei que sumi, sim, eu sei. Sabe por quê? Porque eu escrevo essa porra.

Sorriso.

Lapso.

Falsidade.

Enfim. Estou em São Paulo. Vim para o lançamento do livro Jogos Criminais, da Andross Editora, que aconteceu no sábado, dia quinze de janeiro. Esse foi um dos principais motivos, eu realmente queria ir ao lançamento, prestigiar o Goldfield que teve o seu conto publicado e ver algumas pessoas. No entanto, eu também saí de Itanhaém pelas visitas na minha casa. Assim, quando você mora no litoral ou até interior mesmo, as pessoas costumam pensar que a sua casa é uma espécie de pousada na faixa. Não digo que todo mundo é assim, não. Mas alguns são.

Eu moro no litoral sul de São Paulo. Não é o melhor lugar para viver e eu não gosto muito de lá, mas foda-se. Eu moro lá. E eu tenho uma família grande por parte de mãe, e minha madre tem vários amigos. Alguns nós convidamos com o maior prazer, outros se convidam. Tudo bem você se convidar, sem problemas, contando que você saiba que: primeiro, a comida não nasce no meu quintal. Segundo, nós pagamos água, luz, telefone, tv a cabo, internet e etc. Terceiro, a casa fica ligeiramente longe de várias coisas, incluindo a praia. Quarto, eu não dirijo, e a minha mãe ainda não comprou um carro, então tenha um antes de vir. E quinto, a minha casa ainda está em construção, falta pintar, arrumar o quintal, colocar piso na área da churrasqueira, montar a área de serviço, essas coisas que não são urgentes.

Se você entende isso, e eu gostar de você, talvez até te convide para passar uns dias aqui.

Certo?

Ótimo, agora entenda: você precisa ajudar. Aqui não é pousada da mãe Ren, não, caralho. Se você está sem dinheiro, tudo bem, nós entendemos, é só ajudar a manter a casa em ordem. Certo? Mas tem pessoas que não entendem isso. A esposa de um dos irmãos da minha mãe avisou que iria passar uns dias lá em casa com os filhos e que meu tio iria no fim de semana. Tudo bem, são três filhos, homens, entre 13 e 19 anos que comem muito. Pra você ter uma idéia, duas cocas-colas de dois litros, foram exterminadas em um dia. Nós enchemos os colchões de ar, e eles dormiram na sala, ocupando muito espaço. De madrugada, eu mal conseguia voltar para o meu quarto. Eles faziam barulho, comiam tudo, até coisas que minha mãe comprou para mim e eu mal tive a chance de sentir o cheiro, acabaram com as minhas frutas, bebidas e sono. A minha mãe ia ao mercado, e a minha tia não pagava nada, sendo que ela e seus filhos consumiam tudo e ela ainda teve a audácia de dizer ao meu tio, quando a irmã da minha mãe o questionou sobre quanto tempo a mulher e filhos deles ficariam em casa, que pagou uma super compra para minha mãe. Incluindo um pacote de cerveja.

Resumindo, eu sai de casa, porque estava puta. Muito puta. Visitas são legais, ok, tudo bem, mas porra, colabora.

Outro assunto é o lançamento. Foi lindo, passei um tempo maravilhoso com: Edson Rossatto, Giulia Moon (Diva mor, tive a chance de questioná-la sobre a continuação de Kaori), Adriano Siqueira, J. Modesto, Goldfield (Escritor e amigo, provável futuro companheiro da Arielli, com Mercado dos Mortos), Alfer Mendeiros (Um amor de pessoa, escritor de Fúria Lupina), funcionárias lindas da Andross, Georgete Silen, e algumas pessoas que no momento não lembro o nome, mas fizeram meu sábado valer a pena. Foi divertido, conheci pessoas, comprei livros, ganhei autógrafos e marcadores lindos, apresentei minhas idéias, ganhei sugestões, amigos nesse mundo literário, na busca por uma editora que nos acolha, fiquei muito alegre com meu estômago vazio e várias taças de vinho, ri e me diverti até o fim. Comprei Cem Toques Cravado, Fúria Lupina, Jogos Criminais e O Livro Negro dos Vampiros. Esse último foi um achado, só tinha três exemplares lá.

Domingo eu fui ao shopping Central Plaza ou algo assim, ai vim pra casa da Mah, BFF, segunda ela teve uma entrevista, e então nós, aliás, eu gastei horrores e mais tarde adotei a Meia noite.

Meia Noite, gata, pelagem negra, olhos amarelos. Ou você entende o nome, ou morre tentando.

Ela é um amor, de noite, antes de dormir. De dia, é o capeta. Morde, arranha, espalha tudo pela casa, faz o inferno como todo bebê. E está dando um gasto enorme. Transportador, exame para viagem, vermífugo, comida, vacina, areia, caixa de areia. Mas está valendo cada segundo, porque ela é simplesmente adorável. Ela está aqui no meu colo, desmaiada. A Mah também pegou uma, a Roxy, que é mista, laranja, preto e branco. O nariz dela é metade preto e metade rosa, um charme só! Ela é bem calma, comparada com a irmã. E agora só falta levá-la pra casa.

O único problema, é que a minha mãe não sabe da existência dela. Ainda.

Da sua diva e semeadora da discórdia preferida.

Meia noite, a reencarnação do mal.

janeiro 14, 2011

Personagens Insuportáveis

E aí, monstrengos? 

Na sua vida, no colégio, trabalho, ou em algum lugar, você conheceu uma amiga que todo mundo odeia. Né? O Dane Cook explica isso num dos seus stand up, Friend Nobody Likes, como que é uma situação quando a pessoa está junto com o grupo e está longe. Estou falando isso porque é verdade, eu tenho amigas que eu falo super mal quando elas não estão, e quando elas estão perto eu fico "E aí, fulana?". Falsidade, não. Realidade. Beijos, vadias. 

Enfim, o que eu quero dizer é. Quando nós fazemos isso, é porque algo nessa pessoa nos incomoda. Tem algo naquela pessoa que nos faz querer arrancar os cabelos e salgar a cabeça para nunca mais nascer nada ali. É,cara, eu sei. Eu tenho uma amiga assim. Eu tenho, e conheço há anos, mas quando ela não está por perto, porra, alguém me segure porque eu vou soltar veneno. 

Mas, seguinte, muita gente pensa que esse blog é literário. Não é. Eu falo a merda que eu quero nessa porra, porque eu sou dona daqui, sacou? Pronto, esclarecido isso. Vamos ao assunto: Personagens. 

Eu amo ler. Eu amo, sério. Eu leio cerca de três a quatro livros por semana. Alguns eu gosto, outros eu acho legal, e uns poucos eu quero morrer. Sim. Meu gosto, minhas regras, foda-se. Acontece, geralmente, uns cinco entre cinqüenta livros tem uma personagem que eu quero matar. Eu quero pegar a vadia, esfregar a cara dela na parede só de reboco, jogar sal em cima e aí afundar a filha da mãe numa piscina cheia de alcóol.

Como eu leio os e-books no celular, eu realmente não tenho coragem de jogá-lo na parede e pisar nos restos, mas dá muita vontade quando eu pego livros com esse tipo de personagem. Um exemplo? A série Becky Bloom. você já leu? Eu baixei cinco livros, e acho que são só cinco. Eu li até o terceiro, aí eu me dei um tempo porque se continuasse, me mataria. Becky Bloom é uma mulher adulta, shopaholic. Ela precisa gastar, como eu, e gasta o que tem, e o que não tem. O começo do livro é legal, aí chega no meio e você está tipo "Porra, Deus, se você existe, queima essa vadia agora enquanto ainda dá tempo para parar de ler! Queima, senhor, queima!"

Mas ele não queima! Então você continua a ler, porque abandonar um livro é pecado! Está nos 10 mandamentos do bom bookaholic e é o 7º "Deverás nunca abandonar a leitura, por mais chata que seja". Viu? Prova! É errado você abandonar um livro, mas claro que há certas exceções. Eu devo ter oito livros abandonados no meu Skoob, e cada um deles tem um ótimo motivo que valeu pecar por. Um ou outro foi por motivo de tradução ruim, mecânica.

Mas cada um teve um motivo. Uns eram horríveis, plots super mal feitos, histórias decadentes, escrita putreficada, outros eu simplesmente não consegui mais continuar. Por aí. 

Outro, esse eu terminei hoje mais cedo. Succubi Like It Hot. Jackie, morra, por favor. Só morra de novo, mas não volte para nós. Deixe Noah e Zane em paz, e nos permita um pouco de liberdade dos seus problemas egoísmas e idiotas.

Talvez, uns dois lá tenham uma personagem que eu simplesmente não suportava! Burned eu parei porque a Zoey atingiu maior nível de vadiismo possível. Tudo bem ser vadia, mas mantenha o nível. MANTENHA A PORRA DO NÍVEL. Se você quer ser uma vadia como eu, vai lá, trate mal, ofenda, humilhe, beba e se drogue, fume o que quiser, foda o seu corpo e o dos outros homens ou mulheres, não importa, tudo bem, foda-se, seja uma vadia do inferno. Faça com que as pessoas te odeiem e queiram ser você. É assim, vença, nunca desista e sofra por dentro. Esteja morrendo no fundo, mas seja o que você quer. Seja uma maldita vadia. MAS MANTENHA A PORRA DO NÍVEL. Ser uma vadia não é pegar todos os homens e mulheres que você puder, isso é ser vagabunda.

Da sua diva e semeadora da discórdia preferida. 

Ah, só fazendo mais uma divulgação  básica. Faça o download do conto Poses Mortas e Violentas, parte integrante do livro Vermilion, de minha autoria, a ser lançado no segundo semestre de 2011 pela Arielli Editora.

janeiro 12, 2011

Vermilion

Hell, yeah. 

Eu disse no post dos NAN que eu também era uma. E aí vai a prova: Vermilion.

Vermilion é o meu debut book, por assim dizer, meu livro de estréia. Só meu, então Elas Escrevem e Histórias Liliputianas não contam, pois apenas um conto em cada é meu. Então voltamos para o lindo vermelho. Eu não gosto de dizer que eu escrevi Vermilion e sim que ele se escreveu sozinho. Ele não é um livro sobre uma história só. São vários contos e vários poemas que eu selecionei minuciosamente, juntei e formei o Meus Mortos. 

Sim, Meus Mortos, esse era o nome original. Meus textos porque eles são mortos, então meus mortinhos.Eu sempre achei que meus textos eram mortos, sabe? Eles são bonitinhos 'por fora', mas por dentro são uma merda. Daí "Meus Mortos".

Eu estava tão focada na idéia de mortos, meus mortos, que a primeira imagem de Vermilion é uma mão saindo saindo do chão. Claro que essa idéia, levemente modificada, sempre foi a minha idéia para a capa, se um dia eu chegasse a lançar. Sinceramente, eu ainda espero que a capa tenha algo a ver com essa idéia, mas eu não sou filha da puta de pedir demais, enfim. 

Voltando a Vermilion. 

São 33 poemas, e acho que 19 contos. Há alguns nanocontos espalhados, mas são poucos. Bem, poucos perto dos que eu escrevi. Mas o que eu queria dizer é: Eu já escolhi o conto para postar para vocês. O conto se chama Poses Mortas e Violentas, e está na parte sobrenatural do livro. Ou seja, sim, vampiros. Ele foi escrito ano passado para um concurso literário. No fim não deu certo e cá está ele.


Ah é isso, quem quiser adicionar Vermilion no Skoob, à vontade. Está sem sinopse, mas acho que hoje resolvo esse problema.

Da sua diva e semeadora da discórdia preferida.

janeiro 10, 2011

Grupos de Tradução

E aí, monstrinhos? 

Ontem eu comentei levemente sobre e-books, né? Pois bem, agora eu vou comentar com peso. 

Você tem skoob? Eu sei que tem, afinal, nenhuma pessoa sã vai perder a chance de colocar todos os livros que já leu num lugar óbvio para todo mundo ver e fazer invejinha "E aí, filho da puta, ei li mais que você, aeee". Né? É, eu sei que é. É um site ótimo, você conhece pessoas com o mesmo gosto literário de merda que você, adiciona, fica stalkeando as atualizações do manolo, troca dorgas livros e etc. É um site lindo. Muito lindo. Mas cuidado, os bastardos competidores vão começar a ler por ler apenas para ter mais livros na estante. 

E o Skoob é tão bom! Tem tantos e tantos livros! E sabe o maior? Não são só livros publicados no Brasil! Uau, né? Você ainda tem o prazer de saber de livros maravilhos que sequer foram lançados aqui. E vários de nós os lemos. Puta merda, hein, como? Como nós lemos os livros que editora alguma dignou-se a trazer para nós? Como, monstrinhos? Fácil, fácil. Nós lemos os e-books traduzidos. 

É, eu sei que você lê.

Eu leio, você lê, Xuxa lê. 

A menos que você seja um trabalhador com um inglês ótimo e gaste seu salário no Amazon. Ou seus pais investem em você e pagam os docinhos em dollar. Se não for isso, manolo, você não é diferente de nenhum de nós, meros mortais. 

Eu não entendo como as pessoas difamam os grupos de tradução. Não mesmo. Essas lindas e maravilhoas pessoas gastam o tempo delas traduzindo livros que as pessoas podem ou não gostar, são ofendidas pelos haters e editoras, e finalmente, não ganham um mísero centavo com isso. Por quê? Eu não sei dizer exatamente, mas elas gostam do que fazem e o fazem BEM, um trabalho lindo que dá orgulho de pegar e ler. Tem e-book de certos grupos que você pega, abre e fica "Cara, que lindo. Tá melhor que o trabalho profissional de MUITA editora por aí!

E essa, meus monstros, é a verdade nua e crua: os grupos de tradução fazem a sua vida melhor e dão um pé na bunda de muita editora. 

Lindo, né? Eu sei. Eu, particularmente acompanho de perto o trabalho de cinco grupos, já que eles traduzem as minhas séries favoritas. Eu posso não ficar comentando sempre nos tópicos, mas eu sempre consigo tempo para dar uma passadinha lá e ver como está o barraco. E até me surpreendo ao ver algumas pessoas reclamando da demora, do atraso das postagens ou a demora para sair os e-books. Uma linda mensagem para os apressadinhos: apaga o fogo, macumba. 

Essas pessoas não estão ganhando nada com esse trabalho do cão e vocês ficam reclamando? Bitch, please! (Por favor, vadia em inglês #CleycianeFeelings, bee). Bitch, please também para os bastardinhos que ficam denunciando as comunidades, fazendo que essas lindas pessoas percam meses e meses de  trabalho, se revoltem e abandonem o trabalho só porque você é um filho da puta mal comido.

Eu não sei o que aconteceu, mas lá para o fim do ano passado teve uma "Caça Às Bruxas", em relação às comunidades de tradução e etc. Grupos tiveram seus ficheiros apagados, entre outras coisas por editoras. Eu não sei o que aconteceu, e na verdade, agora nem quero saber, mas só digo: Você vai sugerir um livro para uma editora só por que gostou da capa ou da sinopse no Skoob

Ou por que você leu traduzido antes e realmente gostaria de ter esse livro na sua estante? 

Monstrinhos amados ou não, falta cerca de treze membros para iniciar a segunda fase da nova gincana na comunidade do livro da Patrícia Camargo, Rubro. Quem quer dá uma mãozinha e entrar lá e participar? O objetivo é atingir dois mil membros e estamos quase lá! Em alguns orkuts, como o meu, pode parecer que tem mais de dois mil, mas de acordo com outros, tem mil novecentos e oitenta e sete. Então, quem ajuda?

 Da sua diva e semeadora da discórdia preferida.

janeiro 09, 2011

Livros: Comprar ou não?

Você compra livros?

Eu compro, sempre que posso e que o bolso deixa. Quando eu estava trabalhando, a primeira coisa que fiz com o meu salário, foi comprar Kaori, da diva Giulia Moon. Paguei quase quarenta reais, mas valeu cada centavo. E eu não vejo a hora de por minhas garrinhas no próximo volume. Mas como eu conheci Kaori? Simples, a princípio eu estava fuçando o meu amado Sucker for Vampires (diivas) quando vi um post lá sobre autores nacionais e um encontro na Cultura (Acho) do Vila Lobos em SP. Enfim, foi assim que eu descobri a existência da Moon. 

Como eu a conheci pessoalmente foi na 21º Bienal do Livro em SP. Nós tivemos uma conversa muito legal, e então eu pedi para ela me 'vender' o produto. Sabe? Me convencer a comprar. No momento eu não poderia comprar porque, sério, gastei 15 reais com água, refrigerante e um chocolate lá na Bienal, então fiquei sem grana e não pude comprar.

Mas o que eu quero dizer com isso? Nada demais, só que: eu comprei o livro.

Quando Percy veio para o Brasil, eu comprei a série. Ainda falta Mar de Monstro, mas tudo bem. Harry Potter? Eu tenho todos. Ciclo da Herança? Os três lançados no Brasil. Anita Blake? O mesmo para o Ciclo, tenho todos os dois lançados, se bem que um ainda não chegou, mas. É. Eu tenho A Canção do Súcubo, da série Georgina Kincaid. Diários do Vampiro? Estou comprando. Irmandade da Adaga Negra, Senhores do Mundo Subterrâneo? Estão todos na minha lista. Como Se Livrar De Um Vampiro Apaixonado? Vai chegar. Memórias de uma Gueixa tá vindo pelo correio.

André Vianco? Só falta UM para completar a coleção de TODOS os livros dele lançados. 

Sem contar a série Artemis Fowl que eu tenho todos os lançados em português. 

Eu até compro livros que, às vezes, não me interessam no final. Exemplo? A série Morada da Noite. Strange Angels.

Mas a questão é: eu compro livros. Eu gasto o meu dinheiro e o de outras pessoas com livros. E nunca me arrependo disso. Tá, tirando Crepúsculo que REALMENTE foi desperdício de dinheiro. No fim, eu compro. Tenho milhares e milhares de livros que eu quero comprar? Claro, como toda bookaholic, eu nunca terei a quantidade suficiente de livros na minha estante. Nunca. Enfim, você entendeu o motivo do post? Não? Ok, aqui vai bem claramente, no seu idioma.

COMPRA O QUE VOCÊ LÊ, DESGRAÇA. 

Você conheceu uma série pela Internet, baixou os e-books e leu? Ótimo, cara! Te admiro por isso, você lê! Agora, a série está sendo lançada no Brasil? Maravilhoso, move a tua bunda da cadeira e vá na livraria mais perto comprar e incentivar o mercado. Ou então, um NAN está lançando um livro e você gostou da sinopse? COMPRA. APÓIE OS NAN.Tenha orgulho dos escritores desse país. Apóie. Cria vergonha na cara e pare de idolatrar os estrangeiros porque eles não são deuses (Como eu).

Você nunca será um 'fã completo' por apenas ter os e-books no celular ou no PC. Nunca. Se você tiver os livros lindamente na sua estante, parabéns. Você está apoiando o seu autor e incentivando as editoras a trazerem mais e mais sucessos para esse maravilhoso país.

Beijos da sua diva e semeadora da discórdia preferida.
Muaah.

janeiro 08, 2011

#1 ~ NAN e as Editoras

Novos Autores Nacionais. 

Eu sempre quis fazer um post para esses lindos monstrinhos. Por que eles são, certo? Esses NAN surgem do nada, do nada mesmo, brotam da terra fugindo do inferno, e POW já tem uma comunidade no orkut para a história deles. Não levem isso como um insulto, estou falando do meu jeitinho filho da puta. Só isso.

Eu sou uma NAN, não tenho necessariamente muito orgulho disso, mas aí já é outros 500. Eu comecei a minha carreira com 11 ou 12 anos. Com 15 eu tinha três livros completos. Hoje eu tenho mais que isso, mas não pergunte e eu não minto. Não sei se você que está lendo isso entendeu o meu ponto, mas o que quero dizer é: nós somos jovens. Muito jovens.

Como a Patrícia Camargo, autora de Rubro, que tem 15 anos e já está no terceiro livro da série. Thaís Mendonça, cheia de projetos como Spirit Away e Divine, Shagan, Lovely Creature, e Elf's Heaven, e tem apenas 17 anos. A autora de Academia Asas da Noite começou com 15. A Carol com outras maravilhosas histórias também começou com 17 e já tem um livro pronto. A B começou com 16 e escreve a sua série Filhas da Noite. Ou como Kampos, o autor de Vinganças de Sangue e Marko e Emily ~ Amor Macabro, que tem apenas 30 anos e já está assinando contrato com a Editora Arielli, e terá seu Vinganças de Sangue lançado em outubro de 2011. Ou então Gutemberg Fernandes, o autor de Contos Perdidos de Mórien com apenas 20 anos e já vai nlançar seu livro também em 2011. Outros autores como Mandy Porto, Luíza Salazar, Nessie Araujo de Arelli, Carol Farias de O Destino do Amor, Kami Girão de Yume e dezenas de outros.

O que acontece é, o mercado e as editoras estão, finalmente, dando o ar que os escritores precisam. Os que eram anônimos, estão conseguindo sair do anonimato através de blogs literários. Parece bem fácil, só falar assim, mas porra, não é. Os leigos pensam que nós simplesmente escolhemos uma editora ao acaso, conversamos com eles e mandamos os manuscritos das nossas obras. E fim! Eles publicam. Ah, amigo, eu queria que fosse tão fácil.

Nós sofremos como condenados, revisamos as nossas obras, revisamos novamente, mandamos para uma editora ou várias ao mesmo tempo e esperamos. Algumas mandam um e-mail, após meses, recusando e com muita sorte, dando uma crítica fundamental, nos indicando um caminho para melhorar a obra. Outras nem se dignam a nos enviar um "Alô, gostamos do seu livro." ou "Oie, não gostamos, tchau".

Às vezes, o que nos mata, nem é a recusa em sim. Mas sim o tempo. Uma, duas, três recusas tudo bem, sempre haverá outra editora para mandar. Mas o tempo? Não, não... Tempo você não acha no bolso ou compra. Não, você perde tempo. Você fica ansiosa antes mesmo de mandar o manuscrito. E quando manda, aaah, é guerra contra o relógio. A primeira noite você nem dorme. Você fica acordada a noite inteira pensando se eles já estão lendo, se estão gostando, como está a coisa! A primeira semana é só ansiedade, o primeiro mês também. Mas aí vai passando e você começa a ficar puta. Você percebe que eles não estão ligando para o que você sente.

E não, eles não ligam. Não estão nem aí pra nenhuma das suas merdas de problemas.

E no fim, eles simplesmente, em caso negativo, mandam um e-mail e você se pergunta se eles são humanos dotados de alguma emoção. É bem isso. Eu sei bem porque tive amigos que passaram e passam por isso. Amigos que choraram comigo porque as editoras que recusaram não tiveram um pingo de humanidade no coração.

Sim, eu vou falar mal de todas as editoras que eu puder, se elas agem assim com os autores.

Eu pensei muito antes de mandar Vermilion para a Editora Arielli, muito mesmo. Eu não estava planejando mandar para alguma editora tão cedo, mas eu vi o que eles fazem pelo Twitter. Como eles são gente boa, se importam com os autores. Eles interagem, conversam com você, batem um papo super divertido. E simples assim, depois de três ou quatro dias, a Nessie me ligou, nos conversamos e eu fechei. Vermilion será publicado. Pronto.

Eu digo, a Editora Arielli tem toda a minha adoração por simplesmente interagir com o autor e não signorá-lo por completo. Então, eu tiro meu chapéu e calcinha. Parabéns, Editora Arielli, vocês são o exemplo que toda editora nacional e internacional deveria seguir.

Dito.

janeiro 07, 2011

Recomeçar

Você já ouviu o 'povo' falando que queria recomeçar algo? 

Certeza que sim. É o que mais se fala. Você  vai lá, se fode legal e começa a chorar, e mimimimi, dizendo que gostaria de recomeçar e fazer diferente. Só para penetrar o assunto em vocês, heheh, vou dar o meu ponto de vista. Óbvio.

Eu não gosto de pessoas que falam sobre recomeçar. Que fazem uma burrada, se arrependem e gritam a plenos pulmões que gostariam de recomeçar. Eu não gosto. Eu faço as minhas escolhas, eu planto meus frutos, e os como. Assim como vivo com o que escolho.

Se você pensa, você age, ou pelo menos, algumas pessoas são assim. Agir é correr riscos, aprender com eles, se foder com eles, viver com as conseqüencias deles. Isso é viver. Agora, você fazer algo e não gostar do final, tudo bem, é ok. Você pode muito bem tentar mudar isso, é o que todo mundo quer. Mas é o que todo mundo não faz. Ai ao invés de mudar, eles querem recomeçar. Viver toda aquela situação de merda novamente, se foder de novo para chegar no fim e falar "Eu recomecei".

Isso não é recomeçar, amigo. É ser estúpido. É gostar de sofrer. É como a DearCliche acabou de falar no twitter dela: Mais iniciativa, menos preguiça. Comece a reclamar menos, fazer mais. Simples assim. Falando em 'comece', eu odeio essa palavra. Simplesmente odeio. O meu português de carteirinha fica me enchendo falando que está faltando um ç ali.

Mas como Ç não é o assunto, voltarei. 

Não é recomeçar, meu bem, é mudar, é inovar. Um detalhe ou outro, mas nunca tudo, ou você estará batendo na mesma tecla, over and over again. Mas se você quer mudar, porra, muda! Não fica reclamando, vai lá e age, chuta o pau da barraca, deixa de ser um vagabundo. Faz algo com a sua vida. MAS AJA. Faça algo, mas não reclame. se não der certo. Se não deu, é porque não era para dar. 

Simples assim.

FALEI QUE IA FAZER ESSE BLOG DAR CERTO! Um post por dia, aê! 

janeiro 06, 2011

Um blog novo

Sabe quando você está andando na rua, e aí uma loja bem colorida te chama a atenção? Geralmente são aquelas de bijouterias super bonitinhas. Você entra e fica maravilhosa com o que tem dentro e precisa comprar algo. Simplesmente precisa. E muito! Aí você compra, mas você nunca mais usa. 

Por quê?

Eu sei porque eu faço isso. Eu preciso comprar. Todo dia. Eu preciso gastar dinheiro (Mesmo o que eu não tenho). É como respirar. Eu preciso ganhar a notinha da máquininha para me sentir satisfeita comigo, mesmo que eu tenha comprado OB. Simples. Eu gosto de gastar. 

Mas esse não é o ponto aqui. O que eu quero dizer é: por que eu faço blogs? É quase o mesmo motivo. Mas a verdade é que eu não sei porque eu faço blogs. Eles duram uma semana, no máximo. Eu posto uma vez por mês e foda-se o resto. É bem assim. Eu gosto da sensação de criar algo, eu gosto do desafio dos códigos, ficar quebrando a cabeça. Querer jogar o PC pela janela quando algo dá errado e eu não consigo resolver. Eu gosto de desafios. 

Mas isso não quer dizer que eu não seja uma má perdedora. 

Porra, mano, eu sou. E muito. Por isso eu roubo.

Os meus irmãos simplesmente não jogam nada comigo porque eles sabem que no fim, eu só ganhei porque roubei.

Mas voltando... Blog. É, por que, Deus? Por que eu tenho que ser tão viciada nessa merda? Vai saber, efeito nicotina, acho. Adoro inventar nomes, títulos, urls. Eu gosto. Ah, e o título do blog? Post Mortem Blues? Quem leu o meu post no EuCoraçãoLivros vai entender, notícia Traduções e Adaptações. Principalmente no parágrafo sobre a  série Georgina Kincaid.Mas para os com preguiça, a tradução livre é: Depressão Pós-morte. 

E fica a dica do ano. 

Beijos.