janeiro 10, 2011

Grupos de Tradução

E aí, monstrinhos? 

Ontem eu comentei levemente sobre e-books, né? Pois bem, agora eu vou comentar com peso. 

Você tem skoob? Eu sei que tem, afinal, nenhuma pessoa sã vai perder a chance de colocar todos os livros que já leu num lugar óbvio para todo mundo ver e fazer invejinha "E aí, filho da puta, ei li mais que você, aeee". Né? É, eu sei que é. É um site ótimo, você conhece pessoas com o mesmo gosto literário de merda que você, adiciona, fica stalkeando as atualizações do manolo, troca dorgas livros e etc. É um site lindo. Muito lindo. Mas cuidado, os bastardos competidores vão começar a ler por ler apenas para ter mais livros na estante. 

E o Skoob é tão bom! Tem tantos e tantos livros! E sabe o maior? Não são só livros publicados no Brasil! Uau, né? Você ainda tem o prazer de saber de livros maravilhos que sequer foram lançados aqui. E vários de nós os lemos. Puta merda, hein, como? Como nós lemos os livros que editora alguma dignou-se a trazer para nós? Como, monstrinhos? Fácil, fácil. Nós lemos os e-books traduzidos. 

É, eu sei que você lê.

Eu leio, você lê, Xuxa lê. 

A menos que você seja um trabalhador com um inglês ótimo e gaste seu salário no Amazon. Ou seus pais investem em você e pagam os docinhos em dollar. Se não for isso, manolo, você não é diferente de nenhum de nós, meros mortais. 

Eu não entendo como as pessoas difamam os grupos de tradução. Não mesmo. Essas lindas e maravilhoas pessoas gastam o tempo delas traduzindo livros que as pessoas podem ou não gostar, são ofendidas pelos haters e editoras, e finalmente, não ganham um mísero centavo com isso. Por quê? Eu não sei dizer exatamente, mas elas gostam do que fazem e o fazem BEM, um trabalho lindo que dá orgulho de pegar e ler. Tem e-book de certos grupos que você pega, abre e fica "Cara, que lindo. Tá melhor que o trabalho profissional de MUITA editora por aí!

E essa, meus monstros, é a verdade nua e crua: os grupos de tradução fazem a sua vida melhor e dão um pé na bunda de muita editora. 

Lindo, né? Eu sei. Eu, particularmente acompanho de perto o trabalho de cinco grupos, já que eles traduzem as minhas séries favoritas. Eu posso não ficar comentando sempre nos tópicos, mas eu sempre consigo tempo para dar uma passadinha lá e ver como está o barraco. E até me surpreendo ao ver algumas pessoas reclamando da demora, do atraso das postagens ou a demora para sair os e-books. Uma linda mensagem para os apressadinhos: apaga o fogo, macumba. 

Essas pessoas não estão ganhando nada com esse trabalho do cão e vocês ficam reclamando? Bitch, please! (Por favor, vadia em inglês #CleycianeFeelings, bee). Bitch, please também para os bastardinhos que ficam denunciando as comunidades, fazendo que essas lindas pessoas percam meses e meses de  trabalho, se revoltem e abandonem o trabalho só porque você é um filho da puta mal comido.

Eu não sei o que aconteceu, mas lá para o fim do ano passado teve uma "Caça Às Bruxas", em relação às comunidades de tradução e etc. Grupos tiveram seus ficheiros apagados, entre outras coisas por editoras. Eu não sei o que aconteceu, e na verdade, agora nem quero saber, mas só digo: Você vai sugerir um livro para uma editora só por que gostou da capa ou da sinopse no Skoob

Ou por que você leu traduzido antes e realmente gostaria de ter esse livro na sua estante? 

Monstrinhos amados ou não, falta cerca de treze membros para iniciar a segunda fase da nova gincana na comunidade do livro da Patrícia Camargo, Rubro. Quem quer dá uma mãozinha e entrar lá e participar? O objetivo é atingir dois mil membros e estamos quase lá! Em alguns orkuts, como o meu, pode parecer que tem mais de dois mil, mas de acordo com outros, tem mil novecentos e oitenta e sete. Então, quem ajuda?

 Da sua diva e semeadora da discórdia preferida.

Um comentário:

  1. Esse negócio é complicado. Porque, pra mim, grupos de tradução são deusos. O que seria de nós sem eles? Mas aí as vezes há um exagero. As editoras estão caçando as bruxas erradas. Acho que o exagero é a digitalização. Porque, poxa, o livro já tá na livraria, tudo bonitinho, custa você valorizar? Não. Muitos leem digitalização. E isso quebra a editora. Elas não são como autores que escrevem por amor. E para fazer a nossa felicidade trazendo títulos, precisam de dinheiro, é algo inquestionável.
    Então, sou hiper a favor de traduções, mas odeio digitalização, ponto.


    Ah, um quote pra Rubro *-* Vamos lá, só mais 11 para dois mil õ/

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